Em Rondônia, o mês de agosto é marcado pelo início de um período mais seco, em que as queimadas se tornam mais frequentes, trazendo sérias consequências à saúde, principalmente em crianças e idosos. Em meio a uma pandemia de um vírus respiratório, esse aumento de doenças pode ser ainda mais grave, em função de as unidades de saúde já estarem enfrentando grande demanda por atendimento.
Segundo um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros, em todo o Estado de Rondônia, num período de menos de oito meses, mais de 670 ocorrências de queimadas de vegetação leve foram registradas, sendo o maior número em julho, com 393 focos. Só na capital, quase 100 ocorrências de queimadas foram registradas desde o início do ano, sendo 59 apenas em julho. Evite queimadas e, em caso de presenciar algum foco delas, faça a denúncia pelo número 193, do Corpo de Bombeiros, ou na Central de Atendimento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), pelo telefone 0800 647 1150.
Também está disponível em diversas cidades de Rondônia o aplicativo para celular "Guardiões da Floresta". Nele é possível registrar a denúncia do incêndio ou queimada com uma foto do incidente e a localização. Segundo o mais recente relatório da OMS, publicado em 2018, a agência da ONU estima que sete milhões de pessoas morram anualmente em decorrência da má qualidade do ar. O mesmo levantamento aponta que no Brasil devem morrer em torno de 50 mil pessoas por ano, mas alguns pesquisadores acreditam que o número pode ser maior ainda. As mortes são decorrentes, principalmente, devido à inalação dos gases e à exposição a partículas finas que penetram profundamente nos pulmões e no sistema cardiovascular, podendo causar acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas, câncer de pulmão, doenças pulmonares obstrutivas crônicas e infecções respiratórias, incluindo pneumonia.
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