A Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) realizou, na
primeira metade de setembro, dois cursos para o público interno do Poder
Judiciário de Rondônia: a capacitação para o atendimento à mulher vítima de
violência, para servidores e magistrados, e o módulo I da formação em Business
Partner, apenas para servidores. Ambos os cursos
foram oferecidos de forma virtual, em atenção à instrução n° 2/2020 da Emeron,
publicada após a suspensão das atividades presenciais na Escola.
Voltado a 25 gestores e servidores da Secretaria
de Gestão de Pessoas do PJRO, o primeiro módulo do programa de formação
Business Partner (BP), entre os dias 8 e 11 de setembro, teve como foco o BP e os
desafios com a essência do seu papel na liderança de equipes. Já oferecido para
outros gestores da Secretaria em 2019, o programa traz conteúdos relacionados
ao desenvolvimento de habilidades de liderança, diretamente ligados à análise
crítica, identificação de problemas, tomada de decisão, planejamento e
implementação de cuidados, organização e divisão do trabalho dos membros.
O objetivo da formação é habilitar os novos
gestores para uma atuação mais estratégica no campo de Recursos Humanos,
refletindo sobre os seus papéis e responsabilidades dentro do PJRO. Ministrado
pela consultora Maria Angélica Moro e pela pedagoga Meire Beraldo, do Instituto
EcoSocial, o curso foi todo desenvolvido pela plataforma virtual Zoom. Ao longo
dos quatro dias, foram abordados assuntos como o resgate histórico de RH, visão
integrada do ser humano e das organizações, modelo de consultoria de processos,
ferramentas para diagnóstico e atuação, e o papel do consultor na intervenção,
além da prática das ferramentas e elaboração do Plano de Desenvolvimento
Individual (PDI).
A formação contou com atividades em grupo, como vivências
e estudos de caso, além de reflexões individuais, discussões em plenário e palestras
interativas, a partir de uma metodologia que enfatiza o “aprender fazendo”,
impulsionando as pessoas à melhor absorção de conteúdos e à aplicação prática
das abordagens em seu dia a dia. “O curso
foi bem relevante pelo conteúdo, mas principalmente pela oportunidade de
construir conhecimento com os colegas, através de dinâmicas utilizando recursos
da plataforma para interagirmos”, diz uma das alunas, a psicóloga Denise Tofani
Malheiros, da Divisão de Saúde e Bem Estar Organizacional (Disau). “Percebi que
as instrutoras possuem muito conhecimento e competência técnica”, complementa.
Mulher
Outro curso realizado em setembro, entre os dias 8 e 15, foi a
Capacitação para o Atendimento à Mulher Vítima de Violência. Também com aulas
realizadas por webconferência, a formação foi destinada a magistrados com
competência criminal e seus assessores, além de assistentes sociais e
psicólogos do Tribunal de Justiça de Rondônia.
Ministrada pelo juiz Álvaro Ferro, do Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher da comarca de Porto Velho, e pelas
servidoras Mariângela Onofre e Aline Dantas, psicólogas do Núcleo de Perícia
Psicossocial do Juizado, a formação objetivou possibilitar a compreensão da
importância do Formulário Nacional de Avaliação de Risco para a prevenção e o
enfrentamento de crimes e demais atos praticados no contexto de violência
doméstica e familiar contra a mulher.
Mariângela e Aline abordaram desde temáticas relativas à violência
de gênero, passando pelo histórico do conceito, principais desdobramentos, terminologias
adotadas para designar a violência, assimetrias e relação do ciclo da violência
doméstica com transtornos mentais e dependência química. Desta forma, a
formação oportunizou aos cursistas uma melhor compreensão dos meandros que
envolvem a violência contra a mulher, contribuindo para o desenvolvimento de
habilidades necessárias ao atendimento.
Por fim, Álvaro lecionou sobre o devido preenchimento do Formulário
de Avaliação de Risco e demais encaminhamentos necessários, como subsídio para
os pedidos de medida protetiva de urgência e cautelar. Instituído por meio da
Resolução 284/2019 como um importante instrumento que visa mapear a situação da
vítima, do agressor e o histórico da violência na relação entre os dois, o
formulário busca identificar o risco de nova agressão ou feminicídio, além de contribuir
no processo de conscientização da vítima quanto ao grau de risco em que se
encontra e para a elaboração de um plano de segurança e de apoio à vítima. A capacitação
foi encerrada com a divisão da turma em dois grupos, para as videoconferências
finais.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron
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