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O Ato Nº 1810/2023, instituiu o Comitê Estadual Interinstitucional de Monitoramento da Política Antimanicomial (CEIMPA-RO), no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Rondônia.
O Comitê Estadual Interinstitucional de Política Antimanicomial (CEIMPA-RO), tem como finalidade promover a administração de subsídios para o cumprimento da Política Antimanicomial, instituída pela Resolução n. 487, de 15 de fevereiro de 2023, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para o tratamento das pessoas com transtorno mental ou qualquer forma de deficiência psicossocial que estejam custodiadas, sejam investigadas, acusadas, rés ou privadas de liberdade, em cumprimento de pena ou de medida de segurança, em prisão Domiciliar, em cumprimento de alternativas penais, monitoração eletrônica ou outras medidas em meio aberto, e conferir diretrizes para assegurar os direitos dessa população.
O Comitê Interinstitucional de Monitoramento da Política Antimanicomial (CEIMPA-RO) será composto, inicialmente, pelos representantes dos seguintes órgãos e entidades:
De acordo com o Ato Nº 1810/2023, compete ao CEIMPA-RO:
Na manhã desta sexta-feira, 29, o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Medidas Socioeducativas (GMF), em Rondônia, se reuniu com representantes de instituições ligadas à execução penal, para debater sobre a criação do Comitê Estadual Interinstitucional de Monitoramento da Política Antimanicomial no âmbito do Poder Judiciário.
A criação do Comitê é uma resposta à Resolução CNJ nº 487, que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário. Seu objetivo é apoiar, em conjunto com as equipes conectoras ou multidisciplinares qualificadas, ações permanentes em todo o ciclo penal.
O juiz Bruno Darwich, da Vara de Execuções Penais do TJRO e membro do GMF, explicou que o processo de implementação dessa política já está em andamento na capital e que o comitê trabalhará no sentido de expandir seu escopo para abranger todo o estado.
Participaram da reunião representantes do Núcleo Psicossocial de Apoio à Execução de Penas e Medidas Alternativas, Karine Moreno e Zeno Germano, da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU), da Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS), a Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS), do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, do Ministério Público (MP), da Defensoria Pública Estadual (DPE) e dos Conselhos Regionais de Serviço Social, Psicologia e Medicina.
Seminário Saúde Mental e as Interfaces com o Sistema de Justiça
Na semana passada, nos dias 18 e 19 de setembro, a Vara de Execuções Penais promoveu o seminário Saúde Mental e as Interfaces com o Sistema de Justiça. A programação, ocorrida no auditório do edifício-sede do TJRO, contou com a seminários e palestras sobre o tema e foi voltada aos profissionais de saúde e do sistema de Justiça.
Política Antimanicomial do Poder Judiciário
A normativa foi aprovada pelo plenário do CNJ no contexto do monitoramento das medidas de cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) no caso Ximenes Lopes vs. Brasil.
O foco da Política Antimanicomial do Poder Judiciário é fornecer atendimento adequado e encaminhamento desde a entrada no Sistema de Justiça Criminal, além da desinstitucionalização daqueles que ainda estão em Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), ou estabelecimentos semelhantes, alas psiquiátricas e unidades prisionais.
Ao instituir a Política Antimanicomial do Poder Judiciário busca o Conselho Nacional de Justiça garantir os parâmetros nacionais e internacionais de proteção de direitos humanos relacionados ao tratamento das pessoas com transtorno mental ou deficiência psicossocial.
Assessoria de Comunicação Institucional
O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Medidas Socioeducativas de Rondônia realizou na última sexta-feira (8), uma reunião do Comitê Estadual Interinstitucional de Monitoramento de Política Antimanicomial, para tratar de pautas voltadas a segurança e a saúde das pessoas em comprimento de medida de segurança.
O Comitê é uma resposta à Resolução CNJ nº 487, que institui a Política Antimanicomial do Poder Judiciário. Seu objetivo é apoiar, em conjunto com as equipes conectoras ou multidisciplinares qualificadas, ações permanentes em todo o ciclo penal.
O juiz Bruno Darwich, da Vara de Execuções Penais do TJRO e membro do GMF, explicou que o processo de implementação dessa política já está em andamento na capital e que o comitê trabalhará no sentido de expandir seu escopo para abranger todo o estado.
No encontro, foi contextualizado o atual cenário de Rondônia em relação a rede de atenção psicossocial do Estado. Outros eventos foram propostos para dar continuidade a Política Antimanicomial, como a realização anual do seminário “Saúde mental e as Interfaces com o Sistema da Justiça”, o Encontro de Execução Penal e um grupo de estudos com os núcleos psicossociais do TJRO.
Assessoria de Comunicação Institucional
Em uma reunião virtual com assistentes sociais e psicólogos do Tribunal de Justiça de Rondônia nesta semana, o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Medidas Socioeducativas (GMF/RO) buscou o alinhamento da atuação e orientação para execução do Plano Estadual de Implementação da Política Antimanicomial do Poder Judiciário de Rondônia. A medida atende à Resolução n. 487/2023, do Conselho Nacional de Justiça, e busca a interlocução com a rede de atendimento.
Durante a reunião, coordenada pelo juiz Bruno Sérgio Darwich, o GMF apresentou a composição e atuação do Comitê Estadual Interinstitucional de Monitoramento da Política Antimanicomial (Ceimpa). A equipe multidisciplinar destacou a necessidade de atuação dos núcleos psicossociais como equipes conectoras na interlocução com Estado e Municípios.
Avanços
A resolução n. 487/2023 do CNJ busca a proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial à saúde mental.
O prazo para que estados e municípios se adaptem à Resolução n. 487/2023, do CNJ, que prevê o fechamento de estabelecimentos de custódia e tratamento psiquiátrico, encerra em 28 de agosto.
Em Rondônia, o GMF vem avançando nas tratativas com estados e municípios para o cumprimento desta política. Uma atuação de destaque, em março desde ano, o GMF articulou, por meio do Ceimpa, o restabelecimento de vínculos familiares do ex-paciente psiquiátrico forense Expedito, que cumpria medida de segurança nas dependências do Presídio Ênio Pinheiro em Porto Velho. Há mais de uma década ele tinha sua medida extinta, mas permanecia abrigado.
Veja como foi o retorno de Expedido à família
Assessoria de Comunicação Institucional