“Mais um evento que demonstra o quanto o nosso Tribunal procura fazer diferença quando se trata de prestação jurisdicional célere”, disse o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Walter Waltenberg Silva Junior, ao iniciar na manhã de hoje, 14, o workshop Inovação em Pauta, realizado no auditório do edifício-sede da instituição. O juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino, fez a apresentação de um case da Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

Magistrados, servidores do TJRO e de outras instituições participaram do workshop, durante o qual foi inaugurado o espaço de co-criação, uma sala onde as pessoas poderão criar soluções para problemas do cotidiano com inovações. O espaço será administrado pelo Escritório de Inovação do TJRO e terá ações como design thinking. Pessoas de diversos setores poderão se reunir em busca de soluções a serem trabalhadas de maneira compartilhada.

O presidente do TJRO Walter Waltenberg explicou que o Escritório de inovação não se resume a um centro de ideias relativas a tecnologia. “Inovação significa, também, o aperfeiçoamento dos processos de trabalho no qual estamos todos envolvidos. Sua abrangência é enorme, pois até nas nossas relações pessoais podemos trabalhar inovação”.

A diretora do Escritório de Inovação do TJRO, Rosana Cristina Souza, iniciou a sua palestra falando da diferença entre invenção, descoberta, tecnologia e a inovação. Ela enfatizou que “inovação é algo novo, mas que tem valor econômico ou social e que só é efetivo quando consegue agregar valor e resolver alguma coisa para as pessoas, necessitando ser escalável ou seja, conseguir multiplicar aquilo que se fez de novo – serviços, produtos ou processos – para um grande número de pessoas, sem que isso implique necessariamente em aumento de custo e aumento de tempo”.

O juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino, falou do Laboratório de Inovação criado na Justiça Federal do Rio Grande do Norte e do objetivo do espaço, que é “fazer com que as pessoas se sintam confortáveis para romper determinadas barreiras sociais”. Segundo Marco Bruno, “é princípio da inovação que se tenha um pensamento em torno dela, feito em rede, democratizado e de forma horizontalizada”.

A metodologia do design thinking também foi citada pelo juiz. Ele explicou que uma das técnicas envolve a apresentação das ideias a partir de um desafio, de maneira simples, utilizando papel e lápis, quadro e pincel ou representações das mais variadas formas.

“A ideia de um ambiente como esse é estimular a criança que existe dentro de cada um e tentar resgatar o que o ser humano tem de mais genuíno. Os símbolos com que lidamos, são freios ou estímulos criativos e funcionam como modeladores de comportamento”, disse o juiz.

Marco Bruno lembrou, ainda que “o importante quando se faz inovação, é a conexão. Foi por isso que resolvemos implementar o nosso laboratório de inovação, e através de uma sala começamos a canalizar uma transformação em torno de se fazer diferente dentro da Justiça”.

“Construindo Propósito de Inovação” foi o tema apresentado pelo Consultor Ademir Piccoli. Ele disse que “é preciso construir um ambiente que permita dar vazão as ideias, pois a inovação não necessariamente vem da área de tecnologia, muito pelo contrário, ela vem de quem conhece o negócio ou serviço. As pessoas têm, na sua tarefa do dia a dia, várias experiências que podem sugerir melhorias de implementações que as vezes são bem simples, com custo baixo, mas, podem dar um excelente resultado”.

Assessoria de Comunicação Institucional