IV Mostra Cultural do Judiciário promove talento musical de servidores e magistrados em duas noites de espetáculo

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Terça, 19 Novembro 2019 13:05

IV Mostra Cultural do Judiciário promove talento musical de servidores e magistrados em duas noites de espetáculo

Nas noites de quarta (13) e quinta-feira (14),  o Teatro Guaporé recebeu os dois espetáculos musicais da IV Mostra Cultural do Judiciário, evento que visa promover a integração e valorização dos serventuários por meio das linguagens artísticas, além de oportunizar a aproximação entre a comunidade e a instituição. Após a abertura oficial realizada na última terça-feira na Casa da Cultura Ivan Marrocos, que contou com sarau e inauguração da exposição de fotografias e poemas, as duas últimas noites da Mostra foram dedicadas à música e dança.

MostraII4Apresentados em duas sessões diárias e com transmissão ao vivo na internet, cada espetáculo teve servidores da capital e interior do estado interpretando canções populares brasileiras, bem como apresentações em inglês e Linguagem Brasileira de Sinais (Libras). Participaram ainda o Coral Cantus, de Ji-Paraná, e o Coral Vozes do Madeira, de Porto Velho, além do encerramento em cada noite com a Banda Agravo de Instrumento, também da capital, todos grupos formados por servidores do judiciário.

MostraII5Os espetáculos tiveram caráter beneficente, com os itens de higiene pessoal e limpeza solicitados na troca pelos ingressos e doados pelo público geral arrecadados para a Casa Família Rosetta, instituição que cuida de crianças e adolescentes com debilidades neurológicas. Após a fala de representantes da instituição, que agradeceram as doações, os espetáculos de cada noite iniciaram com a exibição do vídeo da Mostra especialmente produzido para a quarta edição.

A seguir, servidores e magistrados foram se apresentando, alternando-se entre estreantes no evento e veteranos das Mostras anteriores. Entre os que se apresentaram pela primeira vez, estava o juiz Oscar Francisco Alves Júnior, de Ji-Paraná, que interpretou o clássico “Can’t help falling in love”, de Elvis Presley.

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O magistrado destacou o tema desta edição, Nossos Caminhos, como um elemento para sua inspiração e escolha da canção. “Todos os caminhos que a gente tem que fazer têm que ser com amor, nosso caminho em casa, no trabalho, com a família, no lazer, tudo que a gente faz com amor dá certo, aí lembrei da música do Elvis que fala dessa questão, de a gente não conseguir deixar de se apaixonar”, diz Oscar.

Para ele, foi um desafio cantar em inglês: “Tem que ter uma preocupação de entrar na hora certa, não desafinar, lembrar a letra e também do significado dela, às vezes exige uma expressão corporal, um gesto com a mão, então tem que estar ligado no que está significando aquela letra”. O juiz considera a Mostra um momento muito importante para o que chama de família do judiciário, só que estar em família não apenas trabalhando nos processos, mas também se divertindo. “Somos corpo e espírito, a arte mexe muito com a nossa alma e as pessoas vão se sensibilizando mais para também não ficar só no dia a dia do desempenho do trabalho, de metas e números a alcançar, aqui é o momento de observar outras nuances do ser humano e também estar perto”.

MostraII6Enquanto alguns dos artistas cantavam, outros faziam uso dos mais diversos instrumentos ao longo das performances, como violão, ukulele e violino, utilizado pelo servidor Marcos Alexandre Santana, de São Francisco do Guaporé, para interpretar “Carinhoso”, de Pixinguinha, uma das obras mais importantes da música popular brasileira, escrita há mais de cem anos.

MostraII8Além de servidores e magistrados, a Mostra permite a participação de seus familiares e, entre as formações compostas por casais ou pais e filhos, estavam os servidores Marcia Elaine e Márcio Moisés Pinto, de Ariquemes, acompanhados pelos filhos Bárbara Ariel, Davi e Felipe. A mãe conta que os três já cresceram vivenciando a musicalidade da família e que o envolvimento deles foi uma consequência. “A gente sempre quis que eles tocassem com a gente, quando eles nasceram a gente já tocava e cantava em casamentos”, complementa Márcio.

A estreia, já na primeira edição da Mostra, foi apenas com o casal, mas a cada edição os filhos foram sendo agregados às atuações. “Participamos de todas, da segunda vez o Davi já estava também e tocou piano, e estamos todos juntos desde a terceira”, comemora Marcia. A filha garante que a emoção é sempre a mesma: “Dá aquele nervosismo, mas a gente confia um no outro, se conecta no palco, vai se olhando e cantando e no fim a gente consegue”.

MostraII7Logo após a família, foi a vez de uma outra dupla do interior se apresentar, unida por laços de amizade. Acácia Francielli Possmoser e Patrícia Vanessa Santos, colegas do mesmo cartório em Cacoal, cantaram juntas pela segunda edição consecutiva. “Na segunda Mostra eu estava em Costa Marques e cantei sozinha, na terceira eu já estava em Cacoal, aí por ser colega de cartório e a gente se identificar nas vozes e em muitas coisas a gente resolveu montar a dupla e cantar juntas”, compartilha Patrícia.

Acácia detalha a emoção por poder repetir o encontro e como a parceria casou com o tema da edição: “A gente sempre fica emocionada, até mesmo porque reflete naquilo que a gente canta, os nossos caminhos são árduos, mas tem sempre um futuro e sonhos à frente, então a gente tenta passar pra nossa vida e pra das pessoas que estão ali na plateia o quão é bonito a gente sonhar, ser feliz e por isso optou em cantar essa música, Pra Ser Feliz”. Por fim, a servidora acrescenta que vai incentivar seus colegas a participar. “Vou falar para aqueles que tenham um dom que está escondidinho, que pode colocá-los adiante e é maravilhoso participar, extraordinário, só sabe a emoção quem vem aqui, aconselho que coloque à mostra, é muito bom”.

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Outro veterano da Mostra que estava entusiasmado após sua apresentação era Francisco Casimiro da Silva, conhecido pelos colegas em Porto Velho como Piauí. “A Mostra é muito importante, esse momento que o TJRO e a Escola da Magistratura realizam, com as pessoas aproveitando, mostrando seu talento, isso é importante e que a próxima seja ainda melhor, com mais música”. Um dos ovacionados pelo público, o servidor diz que é muito bom receber o carinho das pessoas: “Não sou profissional, canto porque recebi o dom, mas me sinto feliz, realizado”.

Ao final de ambas as noites, todos os músicos dividiram o palco para um último momento de confraternização. Agora bienal, a Mostra Cultural do Judiciário retorna em 2021, para sua quinta edição. A exposição de artes visuais, com fotos e poesias criados por magistrados e servidores da justiça, segue em cartaz na Galeria Afonso Ligório (GAL) da Casa da Cultura Ivan Marrocos (Av. Carlos Gomes, 563, Caiari) até o próximo dia 2 de dezembro. A visitação é aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h.

Assessoria de Comunicação Insitucional – Emeron

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