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Terça, 21 Junho 2022 13:18

Publicações nacionais sobre uso de inteligência artificial no Judiciário destacam pioneirismo do TJRO

Além de desenvolver sistema Sinapses, Justiça de Rondônia lidera uso de ferramentas digitais em levantamento produzido pelo CNJ

O jornal Valor Econômico e a Agência Brasil repercutiram um levantamento produzido pelo Conselho Nacional de Justiça que apontou a liderança do Tribunal de Justiça de Rondônia no ranking nacional de tribunais estaduais que utilizam ferramentas de inteligência artificial e o pioneirismo ao desenvolver o sistema utilizado em nível nacional, o Sinapses. A pesquisa, que faz parte do projeto Justiça 4.0 do CNJ, promove ações para acelerar a transformação digital da Justiça em todo o País. 

Foi a partir de um projeto desenvolvido pelo TJRO, o sistema Sinapses, que o CNJ regulamentou a inteligência artificial (IA) no Poder Judiciário em dezembro de 2020, por meio da Portaria nº 271. Em 2018, a plataforma virtual Sinapses foi nacionalizada com Termo de Cooperação Técnica. Analistas do TJRO passaram a atuar no aprimoramento da ferramenta, que recebeu melhorias para uso em âmbito nacional, com treinamentos para utilização por vários tribunais. 

A partir da Portaria, o Sinapses passou a centralizar todas as iniciativas de IA no âmbito do Poder Judiciário, reunindo códigos fonte e atualizações das rotinas de inteligência artificial. Modelos liberados para produção ficam ali disponíveis.

O TJRO vem criando outras ferramentas que aumentam a produtividade e reduzem os custos dos serviços judiciários oferecidos à população e está em primeiro lugar dentre os tribunais estaduais, com 20 ferramentas em uso. Segundo o CNJ, o número de projetos de inteligência artificial no Poder Judiciário em todo o País – em execução ou em desenvolvimento – saltou de 41 para 111, desde dezembro de 2020.

Para o juiz auxiliar da Presidência do TJRO, Guilherme Baldan, os investimentos em tecnologia são importantes fatores que garantem o selo Diamante de Qualidade ao Judiciário de Rondônia. “As ferramentas oferecem melhores condições para cumprirmos a missão institucional de oferecer o efetivo acesso à Justiça”, disse. O magistrado aponta, ainda, que, aliado ao investimento em tecnologia, o TJRO também se preocupa com a população com dificuldade de acesso à internet, e, por isso, também tem expandido os fóruns digitais, pontos digitais que oferecem as condições para o atendimento remoto e eletrônico aos serviços judiciais, iniciativa reconhecida e recomendada na semana passada pelo ministro Luiz Fux a todos os tribunais brasileiros. 

Assessoria de Comunicação Institucional