As bandeiras do Município, do Estado e do Brasil são hasteadas ao som do Hino Nacional tocado pela banda da Polícia Militar. Com o desenlace da fita, Jaru enfim conhece as modernas instalações do novo fórum, numa solenidade marcada de emoção e com intensa participação da comunidade. A inauguração ocorreu nesta sexta-feira, 17 de março.
No hall do novo prédio, são descerradas duas placas. A primeira, é um registro formal da Administração, e a segunda, é o reconhecimento ao esforço feito por outras gestões com o objetivo de edificar a nova sede da comarca. A trajetória do projeto à conclusão da obra passou pelas administrações da desembargadora Zelite Andrade e dos desembargadores Cássio Sbarzi Guedes, Roosevelt Queiroz Costa e Rowilson Teixeira, até chegar na administração do Desembargador Sansão Saldanha, que entrega a obra à comunidade de Jaru.
Todos então são convidados a conhecer o auditório do Tribunal do Júri, um dos destaques do novo prédio. As autoridades compõem a mesa de honra e, junto com o público, assistem a um vídeo institucional que rememora as origens da comarca. A jovem Indianara Cazuza, à capela, interpreta o Hino do Município.
"A tecnologia moderna não admite intermediários entre o que deseja o cidadão e o serviço público", diz o desembargador Sansão Saldanha, presidente do TJRO. Além dele, também compuseram a Mesa de Honra o subchefe da Casa Civil do Governo Estadual, Waldemar Cavalcante, o prefeito João Gonçalves Júnior, o deputado estadual Adelino Follador, o deputado federal Lúcio Mosquini, o promotor de Justiça Fábio Casaril, assim como o juiz Flávio Henrique de Melo, diretor do Fórum, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Andrey Cavalcante, e o defensor público Lucas Couto Santana.
"É um ambiente aconchegante, de alegria e de paz", afirmou o presidente, que destacou a trajetória da comarca, cheia de histórias de vida dedicadas à Justiça, e renovou o desejo de que a obra contribua para o aperfeiçoamento do Judiciário e das soluções demandadas pela população. O novo fórum está localizado na rua Raimundo Catanhêde, 1069 - Setor II (em frente ao antigo), e volta ao expediente normal no próximo dia 20 de março.
Foram várias histórias e muita emoção durante a solenidade, que também teve a participação do juiz Elsi Dalla Riva, mais antigo em atividade na comarca, que também prestou uma simbólica homenagem ao desembargador Cássio Guedes, falecido recentemente. O desembargador Roosevelt, primeiro juiz de Jaru, e a desembargadora Zelite Andrade, que participou da cerimônia de instalação da pedra fundamental do novo prédio, também discursaram. Queiroz Costa contou com as minúcias da atividade jurisdicional nos primórdios da comarca. Já Zelite fez breve memória da participação de sua administração nessa conquista e destacou Victor Nunes Leal, ministro do Supremo Tribunal Federal, que dá nome ao fórum.
Ao final da solenidade, o desembargador presidente entregou as chaves do fórum ao prefeito João Gonçalves Jr como símbolo da entrega da antiga sede do Jucidiário à sociedade local.
Área construída
Com 4.690m² de área construída e três pisos, o prédio contempla todas as varas (cíveis, criminais, infância e da juventude, conciliação) com estruturas de cartório, salas de audiência e atendimento ao público e estacionamento.
Um grande destaque é o auditório do Tribunal do Júri, um dos maiores das unidades judiciais do estado, e que tem toda estrutura necessária para fazer julgamentos, como sala secreta para os jurados munida de refeitório, celas isoladas para réus presos e amplo espaço para plateia.
Inovação e acessibilidade
Destaque na paisagem da cidade, o fórum utiliza inovações da engenharia, além de sinalização em braile nas paredes e no piso. Com rampas de acesso na entrada, dispõe de três elevadores internos para acesso aos pavimentos, utilização de iluminação natural em diversos ambientes. Também foram contempladas questões relativas à segurança e circulação interna no prédio.
Embrião da Justiça Itinerante
Como primeiro juiz da comarca, o desembargador Roosevelt Costa fez um discurso no qual resgatou a memória da Justiça no Município, assim com o episódio considerado o embrião da Justiça Itinerante, projeto hoje consolidado pelo Triunal de Justiça de Rondônia.
Assessoria de Comunicação Institucional