Para o lançamento do PLS, dois palestrantes do STJ e TCU relatam suas experiências
"Ser sustentável é ser eficiente", destacou o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sansão Saldanha, ao lançar oficialmente o Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário, nessa quinta-feira, dia 27, no auditório do TJRO. Para ele, o desafio de transformar a gestão convencional em gestão sustentável está posto. "Precisamos de trabalho conjunto para alcançarmos o bem comum", disse ao discorrer sobre a necessidade de otimizar os recursos públicos. "No mundo de hoje as ações de sustentabilidade são obrigações das instituições. Temos de deixar de centrar no indivíduo (eu) em detrimento da comunidade (nós)", finalizou.
Na mesma linha se manifestaram os juízes Guilherme Baldan, vice-diretor da Escola da Magistratura, e Ilisir Bueno, juiz auxiliar da presidência, que falaram dos pilares da sustentabilidade, a dimensão ambiental, a dimensão social e a dimensão econômica. "Não é simplesmente economizar de recursos, mas impactos ambientais que cada ação nossa possa significar", comentou Ilisir.
O PLS - Plano de Logística Sustentável, delineará ações, indicadores e metas, conforme diretrizes, voltado para o aperfeiçoamento contínuo da qualidade do gasto público, para o uso sustentável de recursos naturais e bens públicos e para a promoção da qualidade de vida no trabalho.
Palestra
O lançamento do PLS também serviu como evento de formação, pois foram convidados dois especialistas com vasta experiência na gestão socioambiental de seus respectivos órgãos.
A assessora-chefe de gestão socioambiental do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ketlin Feitosa Scartezini, ministrou a palestra “Plano de Logística Sustentável das Instituições Públicas”, na qual demonstrou a transversalidade do tema no cotidiano das organizações.
Ela destacou que a resistência à mudança é normal, porém não deve ser obstáculo para a implantação. Outro aspecto importante, segundo a palestrante é a comunicação entre usuários, servidores e gestores, dentro de uma visão sistêmica. "É muito importante que todos estejam informados para que juntos possam arregaçar as mangas", complementou.
Para Ketlin o período de crise é propício à criatividade. "É hora de inovar para garantir muito, com baixo orçamento", frisou. Sobretudo, segundo ela, em tempos de processo eletrônico, que representa economia de recurso (papel, tinta, etc), agilidade e produtividade.
Citou, ainda, exemplos praticados no STJ, linhas de atuação comuns a outras instituições tais como gestão de resíduos, uso racional dos recursos (controle de energia, água, combustível, etc.), licitações de construções sustentáveis, sensibilização do corpo de pessoal, qualidade de vida dentro do âmbito de trabalho.
Para finalizar, destacou a necessidade de parcerias com outros órgãos, com os quais se pode, por exemplo, realizar compras compartilhadas. "O foco tem de estar no planejamento e não no atendimento da demanda", concluiu.
Assessoria de Comunicação Institucional