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Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental do TJRO faz lembrete sobre pontos de coleta de resíduos sólidos

Durante o ano de 2019, o Nages tem promovido campanhas de conscientização sobre os cuidados do Meio Ambiente

11/12/2019 10:23

O Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental (Nages) do Tribunal de Justiça de Rondônia tem promovido durante o ano de 2019, campanhas de conscientização sobre os cuidados com o meio ambiente, por meio da separação de resíduos sólidos.

Campanhas para a coleta de pilhas e medicamentos, de lixo eletrônico, descarte de equipamentos eletrônicos, como forma de não comprometer o meio ambiente, foram algumas das atividades de Responsabilidade Social, promovidas pelo Nages.

Instituída pela Lei 12.305/2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu a gestão compartilhada dos resíduos sólidos gerados, bem como apontou sobre a necessidade do incentivo à criação de cooperativas e associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, tal como a inserção social do catador por meio da geração de trabalho e renda. Na atividade da coleta seletiva, pode ser percebida uma funcionalidade capaz de subsidiar financeiramente muitos catadores além de auxiliar na sustentabilidade municipal por meio do aporte ambiental.

“Diferente da coleta que passa de porta em porta recolhendo os resíduos previamente selecionados, os pontos de coleta seletiva são fixos e dependem que a entrega chegue até eles. Alguns serviços cobram um valor pelo transporte e destino dos descartes, conforme o tipo de resíduo, peso e quantidade”, diz o servidor do Nages, Richard Reckel.


Pontos de Coleta

Os pontos de coleta seletiva são uma alternativa à coleta feita na porta de casa, podendo ser mantidos por prefeituras ou pela iniciativa privada, em áreas instaladas em local adequado para o recebimento de descartes.

Com o intuito de facilitar a disposição, conscientizar a população e aumentar o índice de reciclagem no país, foi criada a plataforma Rota da Reciclagem. O funcionamento é bem simples: basta digitar o endereço da residência no campo de busca, que o site indica o local mais próximo para você levar seu lixo reciclável. Ao todo, são três tipos de coleta: PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), cooperativas e estabelecimentos comerciais, que compram material longa vida, para beneficiamento e envio aos recicladores. O acesso pode ser feito por meio deste link.

Em Porto Velho, a Subsecretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), irá promover parceria com a empresa Valorize, que administra mais de 40 condomínios para desenvolver projetos de coleta seletiva de resíduos sólidos.

A iniciativa faz parte do Projeto “Não Queime o seu Filme, Reaproveite seus Resíduos”, que consiste em cumprir o que disciplinam as Leis 2.018/2012 e 2.035/2012, que dispõem sobre a implantação de coleta seletiva nos condomínios residenciais da cidade. O objetivo é dar destinação ambientalmente correta ao que é descartado pelos moradores, seguindo o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos e também a legislação municipal.

Outro ponto de coleta disponível é o shopping da capital, onde os servidores podem realizar o descarte na Loja Sustentável, no segundo piso, ao lado da praça de alimentação.


Aplicativo Cataki

Em 2018, o Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana apontou que 24% das residências brasileiras não possuem coleta seletiva, e a média de reaproveitamento dos materiais recicláveis é de apenas 3,7%. A pesquisa, promovida pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) com a consultoria PwC (PricewaterhouseCoopers), ainda mostrou que 53% dos resíduos são descartados inadequadamente em lixões a céu aberto. 

Para mudar essa realidade, surgiu o aplicativo Cataki, que une catadores e geradores de resíduos de todo o país. Segundo dados do Cataki, os profissionais de coleta separaram corretamente 90% dos itens que são reciclados no Brasil. E muitos sobrevivem com a renda pífia dos materiais: um quilo de plástico ou de papelão, por exemplo, vale somente 0,20 centavos. Já o quilo do vidro é mais desvalorizado, rendendo apenas 0,05 centavos. Importante ressaltar que o Cataki não cobra dos catadores e dos usuários.


Conscientização

As campanhas promovidas pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental (Nages) tem atingido resultados positivos, durante as quais a adesão dos servidores do TJRO tem sido crescente.

“Essas ações são para dar uma mudança de comportamento dos servidores no que diz respeito ao nosso Meio Ambiente. Com isso a gente dá um canal de descarte correto de todo esse material”, explica Alexandro Pinheiro, coordenador do Nages.


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