Realizada no segundo semestre
de 2019, a primeira pesquisa de comunicação institucional do Tribunal de
Justiça de Rondônia trouxe um diagnóstico do setor, considerado estratégico
pela instituição, apontando as perspectivas e desafios para nortear as ações. Por
meio de questionários online e
presenciais, além de uma etapa etnográfica, com entrevistas gravadas, a empresa
contratada para fazer a pesquisa, buscou informações que visam aperfeiçoamento
do trabalho realizado pela Coordenadoria de Comunicação (CCOM).
A pesquisa, baseada nos perfis
grau de confiança comunicacional/interpessoal e de grupo; catálogo de produtos
e serviços da Coordenadoria de Comunicação; imagem institucional; e cultura organizacional,
obteve um total de 361 respostas (online).
A maior parte dos
entrevistados é composta por servidores efetivos, que têm entre 31 e 50 anos. A
distribuição da amostra é equilibrada em termos de sexo e tempo de trabalho dos
respondentes, com uma proporção ligeiramente menor de servidores mais novos. A
maioria (53,19%) está lotada em Porto Velho, com representantes de diferentes
comarcas do estado.
Um dos desafios revelados pela
pesquisa foi o desconhecimento de parte expressiva dos servidores dos produtos
e serviços disponibilizados pela Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de
Justiça de Rondônia, o que pode ter efeitos na imagem do TJRO, na sua
estratégia de comunicação e na própria satisfação da equipe com o trabalho
realizado pela Coordenadoria. Dentre aqueles que desconhecem os serviços da
CCOM, predomina indiferença quanto ao trabalho realizado pela mesma; no meio
dos que conhecem, a maior parcela indica satisfação com o trabalho da
Coordenadoria.
O levantamento, que também
avaliou a comunicação interna, revelou que os funcionários do TJRO apresentam
boa comunicação com seus pares. Eles são próximos, em média, de aproximadamente
18 colegas cada. Há variação por faixa etária, com os mais jovens (entre 18 e
30 anos) apresentando a menor média (6,82) e entre 41 a 50 anos apresentando a
maior média (35,08). A comunicação entre os colegas é bem avaliada, com posição
favorável (Boa e Ótima) de 81% dos entrevistados. Ainda, 90% deles afirmaram se
relacionar com colegas de outro setor, demonstrando que os quadros convivem e
se integram dentro do Tribunal.
Os serviços prestados pela
CCOM, como matérias, atendimento a imprensa, página do TJRO na internet e
Portal Gestão de Pessoas, redes sociais (Facebook, YouTube, Instagram, Flicker
e Linkedin) foram avaliadas de forma positiva pela maioria dos que responderam
o questionário, sendo a página do TJRO e o Portal Gestão de Pessoas e grupos de
WhatsApp, os mais conhecidos. A maior porcentagem dos que responderam considerou
a linguagem utilizada nem simples nem complexa. Tanto em termos de acesso
quanto de compartilhamento, as redes sociais do TJRO ainda aparecem pouco
utilizadas, sendo o Facebook e o Instagram os mais acessados.
O mais importante, segundo a
coordenadora da CCOM, Simone Norberto, foram os elementos obtidos para a
construção de uma linha de base para indicadores plausíveis da comunicação na
instituição. “A favorabilidade de 5% ao ano era um indicador muito vago, que
não representava as diferentes nuanças da comunicação interna e externa. A
pesquisa nos ajuda a cruzar dados e incluir novos índices”, finalizou.
Para o juiz auxiliar Guilherme Ribeiro Baldan:"A pesquisa foi utilizada com objetivo de avaliar e melhorar os serviços do setor de Comunicação Social do TJRO. Assim, muito importante sua divulgação e que cada vez mais servidores e magistrados possam se integrar, conhecer e participar do desenvolvimento da imagem do nosso Tribunal."
Comunicação interna