119 Visualizações

Historiadora e pesquisadora do CCDH se aposenta

A diretora do centro de pesquisa deixa um legado institucional de 8 mil processos históricos catalogados

11/04/2022 11:30



A historiadora Nilza Menezes, diretora do Centro Cultural e Documentação Histórica do Tribunal de Justiça, teve sua aposentadoria publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira, dia 11 de abril. A publicação da portaria documenta, mas não consegue dimensionar o legado de cada servidor que se aposenta, e é o caso de Nilza, que desde 1999 se dedica ao projeto de resgate histórico da memória do Judiciário.

Servidora do Poder Judiciário desde 3 de julho de 1984, encontrou nessa tarefa uma missão que deixa um legado de mais de 8 mil processos catalogados, organizados e disponíveis à sociedade para a pesquisa. Ela própria, uma pesquisadora nata, escreveu vários artigos a partir dos processos e também o texto do livro que marcou os 30 anos do Poder Judiciário de Rondônia e do livro Memória Judiciária.

Além disso, promoveu o conhecimento sobre a memória institucional por meio de publicações externas, exposições, visitas institucionais ao CCDH e palestras em ambientes educacionais (escolas e universidades).

O trabalho também inspirou artistas. O grupo de teatro “O Imaginário” buscou em processos históricos a base para construir o espetáculo “Mulheres do Aluá”, e também a peça “A Arma da Mulher é a Língua", encenação do livro de poesia de Nilza.

Aliás, outra contribuição da servidora para com a instituição diz respeito à sua atuação como ativista da igualdade de gêneros, que sempre trouxe para dentro do TJRO a discussão que hoje o próprio CNJ recomenda aos tribunais, sobre ações inclusivas para a equidade, seja em eventos pontuais seja projetos como o Aurora, que buscam o olhar institucional ampliado para a questão de gênero.

Com a aposentadoria, um novo ciclo se inicia, com projetos de mais pesquisa, escrita e até produções audiovisuais. Atualmente ela se dedica a produzir um documentário sobre um artista plástico do Estado, Flávio Dutka. Porém sua contribuição deixa marcas. Isso inclui a série audiovisual Memória do Poder Judiciário, que entrevista personalidades importantes que contribuíram para a trajetória institucional. Nilza foi uma das idealizadoras e roteiristas, agora poderia muito bem ser uma das entrevistadas.


Clique aqui para ver o vídeo


Comunicação Interna


Contato

Se precisar, entre em contato.

Tribunal de Justiça de Rondônia
SGP - Rua Lauro Sodré, nº 1728 - Bairro São João Bosco
CEP 76803-686 - Porto Velho, Rondônia

© 2024 Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP
Versão do Sistema