Desde 2014, o dia 28 de maio é dedicado à conscientização da higiene menstrual. A data foi escolhida para representar a simbologia do ciclo menstrual: 28, a média de dias de um ciclo, e mês 5 por conta da média de dias de cada ciclo. 

Esse dia também visa quebrar tabus, desmistificar e mostrar a importância da menstruação na vida da menina/mulher e do conhecimento que precisamos ter sobre o assunto para conhecermos nosso próprio corpo e passarmos a tratá-lo com mais naturalidade.

Em nossa sociedade, a menstruação é tratada como um tabu e muitas mulheres vivenciam o que deveria ser natural de forma problemática. As dificuldades mais comuns estão ligadas às cólicas e à chamada fase de tensão pré-menstrual (TPM), porém mulheres que sofrem de endometriose podem apresentar dores incapacitantes e necessitar de cuidados especiais. Outras patologias também podem causar cólicas muito fortes e, se for este o caso, é fundamental buscar auxílio médico.

A maioria das mulheres não recebe orientação adequada sobre o que acontece em seu corpo durante cada fase do ciclo e, por isso, não consegue compreender que as flutuações de humor e as alterações corporais não são doenças e podem, sim, ser usadas a seu favor.

Diferentemente da fisiologia do corpo masculino, que não sofre grandes flutuações hormonais, a fisiologia feminina apresenta uma verdadeira “dança” hormonal no decorrer do ciclo, que dura 28 dias, mas que pode ser mais longo ou um pouco mais curto, sem que isso seja indicativo de doença.

Conforme muda o movimento hormonal muda também a energia, a disposição e a sensibilidade emocional da mulher. Haverá períodos em que estará mais disposta e ativa e outros em que estará mais introspectiva e sensível, tanto física quanto emocionalmente.

Não há uma regra única, mas, em geral, logo após a menstruação há uma tendência maior à vitalidade e disposição, enquanto que na semana anterior à menstruação e no período menstrual, a energia fica um pouco mais baixa. Compreender esse movimento cíclico pode auxiliar a mulher a reconhecer suas potencialidades, fortalecer sua autoestima e planejar sua vida e suas atividades respeitando seu ritmo interno, garantindo maior bem-estar físico e emocional. 

Cientes dessas informações, já há países e empresas se mobilizando para adotar medidas com o objetivo de respeitar as alterações hormonais femininas e acolhê-las.

O Projeto Aurora, instituído no TJRO em 2020, já abordou a temática da ciclicidade menstrual em dois eventos  virtuais, que seguem disponíveis para visualização no canal da Emeron no YouTube, nos links:

https://www.youtube.com/watch?v=Vd0ZeArq5oc.

https://www.youtube.com/watch?v=IMo25MQRyQg

Comunicação Interna