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Curso de Constelação Familiar auxilia na saúde de magistrados e servidores

Disponibilizado no programa de qualidade de vida do TJRO, curso tem participação de 30 magistrados(as) e 130 servidores(as), em turmas simultâneas

30/05/2022 17:12

Retomado no último mês, como primeira atividade presencial na nova sede da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), o curso de Constelações Familiares teve a realização do quinto de oito módulos previstos. Iniciada em 2019 e interrompida no ano seguinte pela pandemia, a ação formativa tem como foco a saúde integral, abrangendo o físico, o mental e o emocional.

Participam cerca de 30 magistrados(as) e 130 servidores(as) do Tribunal de Justiça do Estado, em turmas simultâneas. O curso é disponibilizado dentro do programa de qualidade de vida da instituição e visa ofertar uma ferramenta para que os(as) participantes tenham uma percepção mais efetiva de si e de sua origem, compreendendo suas problemáticas e experiências de vida, para que sejam capazes de, no âmbito profissional, atuar de forma mais humanizada.

Juíza auxiliar em Porto Velho e, atualmente, vice-diretora da Emeron, Karina Miguel Sobral, uma das participantes, diz que o programa atende diretamente às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ): “A Emeron, além de capacitar magistrados e servidores, tem por função auxiliar o Tribunal de Justiça no cumprimento das Resoluções 207/2015, 294/2019 e 388/2021, que tratam da proteção integral à saúde de magistrados e servidores, e para isso vem desenvolvendo diversos cursos, a exemplo das Constelações Familiares”. Segundo ela, é nítido o adoecimento enfrentado por todos(as) durante a pandemia: “Diversos são os depoimentos de magistrados e servidores acerca da grande contribuição que o curso de constelação vem trazendo para as suas vidas, seja profissional, seja pessoal, e isso apenas corrobora a importância dessa ação da Escola”.

Coordenadora do curso, a juíza Silvana Freitas, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, diz que as constelações familiares foram um divisor de águas em sua vida. “Depois que aprendi e passei a vivenciar as leis sistêmicas, minha vida familiar e profissional mudou significativamente”, assegura. Ela complementa que a ideia de utilizar essa ferramenta para a melhoria do bem-estar de magistrados(as) e servidores(as) adveio dos inúmeros ganhos observados dentre os 30 magistrados que participaram da primeira turma do curso de Constelações, realizada entre 2015 e 2017, quando o TJRO passou a ser o primeiro tribunal a institucionalizar a formação para uso na Justiça estadual. “Os resultados foram tão impactantes na vida de tantos juízes que se percebeu a necessidade de que outros pudessem beber dessa fonte e que fosse estendida aos servidores, os ganhos podem ser sentidos em todas as esferas da vida humana e têm resultado, sem dúvida alguma, na melhoria da qualidade de vida dos que participam”, finaliza a magistrada.

A servidora Mariângela Onofre, psicóloga da Divisão de Saúde (Disau) do TJRO e que também participa do curso, destaca especialmente a percepção de sermos uma unidade. “Quando falamos de saúde, estamos falando de um aspecto integral do indivíduo, não só de saúde física ou só emocional”, afirma. Para ela, o grande diferencial do quinto módulo, que tratou especificamente sobre saúde e doença, foi exatamente esse: “Falarmos da saúde nos seus diferentes aspectos e nessa integração entre físico e emocional”.

Outra servidora a participar, a assistente social aposentada Maria Inês Oliveira, que desde 2010 ministra cursos na Emeron, reforça a resultado já alcançado, na metade do curso. “Podemos notar o avanço significativo dos alunos nas questões que envolvem o relacionamento familiar, a resolução de problemas, o relacionamento interpessoal e o seu bem-estar, isto reflete diretamente no atendimento das demandas que lhes são apresentadas no seu trabalho”, conta Inês. Segundo ela, o Tribunal de Justiça existe para resolver demandas judiciais e essas demandas trazem histórias, sofrimentos e pedidos de resolução das mais diversas ordens. “Lidamos não só com o problema, mas principalmente com pessoas, e temos que ter o quadro do tribunal capacitado para receber essas pessoas de uma forma humanizada e respeitosa”, completa.

Por fim, a vice-diretora da Emeron Karina Sobral reforça: “Os conhecimentos que podem ser adquiridos no curso representam ganho tanto pessoal, quanto profissional, haja vista que na medida em que o ser humano cuida de si, ele se apresenta melhor para lidar e até cuidar do próximo, atuando melhor para a prestação jurisdicional”. Os últimos três módulos acontecerão entre os próximos meses de junho e novembro.

Assista ao vídeo contendo depoimentos de magistradas e servidoras, no Instagram da Emeron (instagram.com/emeron_oficial).

Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron

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