O acolhimento às mulheres proposto pelo projeto Aurora desta vez tem como foco o climatério, período de transição, que sai da fase fértil até a última menstruação (menopausa). O climatério pode ser uma fase muito delicada para várias mulheres, devido à flutuação de hormônios que acontece nessa época da vida, por isso a roda de conversa “Re Ciclar: Sentidos da vida na maturidade”, que ocorre no dia 8, das 10h às 12h, busca ressignificar esses impactos.
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"O climatério é um assunto pouco discutido e bastante temido pelas mulheres. E sabemos que não é à toa. Numa lógica cultural fortalecida pelo padrão do mercado, que trata o envelhecimento da mulher como um processo negativo e que deve ser disfarçado no corpo, nos fios grisalhos que teimam nascer, nos sinais de transformação encarados como ameaças à saúde da mulher. A depreciação e estigma nos afasta de viver a travessia climatério com a plenitude e segurança”, explicou a psicóloga Mariângela Onofre, que conduzirá a roda de conversa junto com a servidora Cecileide Correia.
"O corpo vai trazendo sinais que antes não havia. A pele flácida, seca. O Cabelo caindo, ficando mais fino. A alma agitada, suada, irritada, cheia de perguntas e quase sem respostas. Somos nós: mulheres lindas e cheias de experiências que chegam intensas na melhor fase da vida. Conhecer os sintomas do climatério é fazer deles seu lema de uma nova fase da vida, transformando na sua melhor travessia”, reforçou Cecileide, que está finalizando uma formação justamente sobre maturidade, o Curso Integral da Mulher Madura - CIMM - Parteiras da Maturidade.
Aurora
O Projeto Aurora é uma parceria da Coordenadoria de Mulheres do Tribunal de Justiça de Rondônia, Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental – Nages, Coordenadoria de Comunicação e a Divisão de Saúde, para construir uma agenda de ações voltadas, principalmente, para o público feminino.
A iniciativa consiste em propor ações contínuas e integradas em diferentes setores do TJRO, que visam oferecer melhores condições laborais às servidoras, constituindo política de ação institucional que favoreça a ampliação da participação feminina no Poder Judiciário.
O projeto está alinhado às diretrizes da Resolução n. 255, do Conselho Nacional de Justiça, que instituiu a Política Nacional de Incentivo à Participação Institucional Feminina no Poder Judiciário, e também aos objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, da ONU, relacionadas à efetivação dos direitos humanos e promoção do desenvolvimento. O Objetivo 5 refere-se à igualdade de gênero.
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