Na próxima
sexta-feira, 22/7, o Tribunal de Justiça de Rondônia e a Escola da Magistratura
do Estado (Emeron) promovem o I Seminário Estadual sobre Precedentes
Qualificados, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola
(youtube.com/EscolaEmeron). Coordenado pelo Núcleo de Gerenciamento de
Precedentes e de Ações Coletivas (Nugepnac) e pela Comissão Gestora de
Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac), o evento é aberto ao público e terá
certificação de 2,5 horas-aula, mediante preenchimento de formulário de
frequência disponibilizado durante a realização do seminário.
O evento é voltado a
magistrados e magistradas, assessoras e assessores, secretários e secretárias
de gabinete de 1º e 2º Grau, bem como servidoras e servidores do TJRO e
acadêmicos interessados no sistema de precedentes qualificados. O seminário tem
como objetivo fomentar a discussão sobre o tema, informar, divulgar e estimular
a utilização do sistema de precedentes judiciais no âmbito do TJRO, como forma
de garantir a coerência, a estabilidade e a integridade das decisões judiciais,
auxiliando ainda na redução processual.
A realização do
seminário contribuirá para a adequada aplicação vertical dos precedentes, colaborando
para o aprimoramento da prestação jurisdicional, tornando-a mais segura, célere
e confiável para todos.
Programação
O evento contará com
três palestras, ministradas em sequência.
O secretário de Gestão
de Precedentes do Supremo Tribunal Federal, Marcelo Ornellas Marchiori,
ministrará a palestra de abertura, intitulada “O Sistema de Precedentes
Qualificados”. Mestre em Direito pela Universidade de Brasília, Marcelo exerceu
o cargo de assessor-chefe do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (Nugep) do
Superior Tribunal de Justiça, entre os anos de 2016 e 2020, e é membro do
Centro de Inteligência do Poder Judiciário e do Centro Nacional de Inteligência
da Justiça Federal.
A seguir, a juíza de
Direito Simone de Melo abordará o tema “O Fortalecimento dos Precedentes por
Meio do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas – IRDR”. Magistrada do TJRO
desde 2013 e professora da Emeron, Simone é pós-graduada em Direito Processual
Civil e Metodologia do Ensino Superior, além de mestranda em Direitos Humanos e
Desenvolvimento da Justiça.
A terceira palestra
será a do presidente do TJRO, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, com o
tema “A Força dos Precedentes e a Nova Disciplina Judiciária”. Membro do
Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (Enfam) e da Comissão de Acompanhamento de Mediação e Arbitragem no
Brasil, instituída pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Marcos
Alaor é doutorando em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali)
e mestre em Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas – FGV Direito Rio,
além de professor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), da Emeron e
várias outras Escolas da Magistratura.
Ao final das
palestras, será realizada uma mesa de discussão entre os ministrantes e interação
mediada com o público, para respostas a perguntas e dúvidas dos participantes,
que poderão ser enviadas pelo chat durante todo o seminário. Atuará como
mediador da mesa o magistrado Guilherme Baldan, juiz auxiliar da Presidência do
TJRO.
Precedentes
As inovações
introduzidas pelo Código de Processo Civil (CPC) de 2015 sedimentam a adoção
dos precedentes judiciais no ordenamento processual brasileiro e demonstram a
necessidade de seu fortalecimento no sistema jurídico do país. Para uma boa
atuação, hoje é exigido do jurista a compreensão e o conhecimento das dinâmicas
dos instrumentos de aplicação da teoria dos precedentes, em suas diferentes
dimensões, com vistas a uma correta aplicação, evitando distorções e riscos de equívocos.
Nessa perspectiva,
foi instituído no TJRO o Nugepnac, unidade permanente vinculada à Presidência do
Tribunal e supervisionada por uma Comissão Gestora, composta pelos três desembargadores
presidentes das Câmaras Reunidas do TJRO (Cíveis, Especiais e Criminais) e um juiz
auxiliar da Presidência ou da Corregedoria Geral da Justiça. O Núcleo tem como
objetivo monitorar e gerenciar os processos que contenham idêntica
controvérsia, observando celeridade, isonomia de tratamento às partes
processuais e segurança jurídica.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron
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