Com a proposta de trazer temas relacionados à questão de gênero para o âmbito institucional, o projeto Aurora promove no dia 03 de agosto, das 10h às 12h, uma roda de conversa sobre parentalidade. Com o mote “Quem embala Mateus também precisa ser embalada: a importância da presença paterna no apoio à função materna”, a roda pretende discutir a importância da divisão de tarefas nos cuidados aos filhos.
“A tendência de imputar às mães uma responsabilidade maior pelos filhos é cultural, quando tanto pais quanto mães devem ter uma divisão justa, inclusive se relacionado ao mundo do trabalho”, defendeu a psicóloga facilitadora da roda, Mariângela Onofre.
Os relatos de sobrecarga de trabalho das mães começaram a ser coletados pelo Aurora logo no início do projeto, quando veio a pandemia e se pensou no formato de encontros virtuais para o acolhimento das mulheres. Apesar do Aurora se voltar para o público feminino, faz questão de que os servidores também participem, pois os temas são pertinentes a todos os gêneros.
“Os homens também precisam discutir até para rever os seus padrões”, exemplificou Cecileide Correia, que na última roda de conversa, sobre o climatério, também foi uma das facilitadoras. “Foi muito bom sentir que os homens estão interessados sobre o tema, afinal eles convivem com as mulheres nesse período e precisam entender e respeitar essa fase da maturação das mulheres”, analisou.
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Climatério
A roda de conversa sobre o climatério ocorreu no dia 8 de julho, com a presença de 38 participantes, inclusive do interior do estado. No diálogo, considerado por todas(os) muito proveitoso, evidenciaram uma nova realidade dentro da instituição. Com a mudança das regras da aposentadoria, as servidoras, que antes se aposentavam antes do climatério, agora terão de viver todo o período dentro da instituição, por isso é necessário discutir o tema e suas repercussões no ambiente de trabalho.
“Vemos isso como vantagem para a instituição, pois as mulheres maduras estão na verdade em seus anos de ouro, com profunda capacidade, mais empáticas, criativas e apaziguadoras”, refletiu Cecileide.
Dentre as participações e falas uma síntese seria que para a travessia climatérica é necessário acesso à informação, companhia de outras mulheres, busca de acolhimento amoroso. “E acima de tudo se entregar literalmente para esta fase linda da vida”, concluiu Cecileide.
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