Entre os dias 1º e 3 de julho, a Escola
da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron) realiza mais uma turma do Curso
Práticas Cartorárias Cíveis – Modelo CPE, voltado especialmente a servidores de
cartórios das comarcas do interior. Nesta
terceira e última turma do ano, também participam os novos técnicos judiciários
recém empossados e lotados na própria Central de Processos Eletrônicos, em
Porto Velho.
A formação é novamente
ministrada por Rodolfo Fernandes, diretor do Departamento Judiciário da
Corregedoria-Geral da Justiça e que atuou como gestor de equipe na CPE. O aprendizado
das práticas cartorárias cíveis visa orientar os servidores, oferecendo
condições para realizar seu trabalho com o reconhecimento das mudanças na
legislação e atendimento às exigências de rotinas e procedimentos.
O curso possibilita ainda
ao servidor entender os objetivos da CPE, compreender os procedimentos cartorários
nos moldes da Central e readequar a sua unidade no desenvolvimento de técnicas
de gerenciamento de processos, organização e administração, otimizando o
trabalho e pautando-se na celeridade processual, duração razoável do processo e
participação colaborativa dos envolvidos, além de aderir às estratégias de
gestão, apoiado nas Diretrizes Gerais Judiciais e no Plano de Gestão por
Competência.
No primeiro dia, Rodolfo
conduziu uma visita ao Fórum Cível, onde os alunos conheceram o Centro de
Atendimento Cível (CAC). “Nos levaram para exemplificar como o cartório ficou
sem o processamento, que é a CPE que faz agora, então vimos as inovações dele,
que é a questão do atendimento específico ao advogado, que agora fica numa sala
separada”, conta Lisandra Dias, uma das novas técnicas da CPE. Ela diz que, além
da personalização do atendimento ao advogado, o atendimento ao telefone também ficou
mais fácil: “Tirou aquele encargo do cartório e a gente lá na CPE vai fazer o
processamento de fato do processo, fazer o nosso trabalho muito mais rápido,
sem a intervenção de terceiros, de fora”.
Dilcinéa Silvério,
diretora do cartório cível de São Miguel do Guaporé, relata que, como a comarca
ainda não está na CPE, está aproveitando para tirar dúvidas a partir da visão apresentada
de como será após a migração. “Só o processamento que vai vir para a CPE, a
gente vai ter que continuar dando esse atendimento do juizado lá no CAC e vê
que realmente o sistema é para melhorar, no caminho vai ter muitos percalços,
mas acredito que o resultado final vai ficar ótimo”. A servidora também
destacou a nova ferramenta que foi apresentada, o Por Aqui dos atendentes. “Vai
facilitar muito o trabalho, muito interessante mesmo para agilizar mais,
facilitar para o advogado e para a gente também”, acredita.
Fonte: Assessoria de
Comunicação – Emeron
Acompanhe-nos
nas redes sociais: twitter.com/emeron_rondonia e facebook.com/EmeronRO