De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é um país
pluricultural que atualmente conta com 0,3% da sua população declarada como
praticante de religião de matriz africana. Em uma ação para combater a
intolerância religiosa e o racismo em Rondônia, o Comitê Interinstitucional da
Equidade de Gênero, Raça e Diversidade realizará no dia 31 de março de 2023,
das 8h às 12h, um seminário aberto ao público para debater os efeitos causados
pela intolerância religiosa e racismo no Brasil.
O seminário “Dia Nacional
das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé”
acontecerá no auditório do edifício-sede do Ministério Público de Rondônia (Rua
Jamary, 1555 – Bairro Olaria). As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas
no site da instituição (https://esmpronet.mpro.mp.br/Evento/Detalhe/10552).
A programação do evento
conta com as palestras “Racismo e Intolerância Religiosa”, ministrada pelo
Babalorixá Sidnei Barreto Nogueira; “Capacidade de resposta do Estado a
violações sistêmicas de natureza religiosa”, ministrada pelo juiz de Direito do
Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) Muhammad Hijazi Zaglout; “Relevância
social da comunidade de terreiro”, ministrada pelo Ogan Silvestre Antônio Gomes
Santos, e “O papel das mulheres nas religiões de matrizes africanas”,
ministrada pela Mãe Marinilde Helena da Silva Santos.
Intolerância religiosa
No ano de 2021, foram
feitas 571 denúncias de violação à liberdade de crença no Brasil, segundo a
Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH). De janeiro a junho de 2022, o
país teve 545 denúncias de intolerância religiosa no Disque 100, serviço para
denunciar violações de Direitos Humanos.
A Lei nº 14.519 de
janeiro de 2023 instituiu no Brasil o dia 21 de março como o Dia Nacional das
Tradições de Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. A data já era
referência para o Dia Internacional contra a Discriminação Racial.
Gênero, Raça e
Diversidade
O Comitê
Interinstitucional é composto pelo Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região,
Tribunal de Justiça de Rondônia, Escola da Magistratura do Estado (Emeron) e
Ministério Público de Rondônia.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron (com informações do MPRO)
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