O Café com Inovação
desta sexta-feira, 30, mostrou como a engenharia jurídica e a inteligência analítica
podem contribuir com o Poder Judiciário. O tema foi desenvolvido no Espaço de
Cocriação do Tribunal de Justiça de Rondônia, pelo especialista em Direito
Civil, Processo Civil e Direito Tributário, Nilson Duarte da Silva Júnior, do
Tribunal de Justiça do Mato Grosso.
Um compêndio foi
apresentado pelo servidor do TJMT como ferramenta para fazer uma gestão
inteligente das teses e comandos jurídicos, mostrando quais as peças ideais para
montar a decisão. Os subsídios são apresentados com recursos de inteligência
artificial e, segundo Nilson, um dos objetivos é armazenar a maior quantidade possível
de teses em um único local.
De acordo com Nilson
Duarte, por meio do compêndio “nós conseguimos potencializar, de forma
significativa, a mão de obra disponível nos gabinetes de juízes e desembargadores,
porque consegue-se conferir mais rapidamente as decisões”.
Além da rapidez na
elaboração da decisão, afirma o especialista, com a engenharia jurídica ganha-se
qualidade técnica e serenidade no trâmite desde a inicial até o arquivo. “Com a
ferramenta eu aplico, de forma cumulativa, a redação facilitada, a engenharia
jurídica e a inteligência analítica”.
Segundo Nilson Duarte,
a metodologia foi criada, aperfeiçoada, testada e validada ao longo de 13 anos
e já é difundida no Mato Grosso. Ele disse que “o que deu start nesse processo foi a reforma do Judiciário, que ocorreu em
2004, com a Emenda 45 e a implantação do sistema de metas pelo CNJ, entre
outras mudanças”.
Para o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Walter Waltenberg, “o tema é de grande valor e já tem lugar nas práticas do TJRO, onde temos buscado priorizar a celeridade com qualidade e segurança. O futuro do Judiciário é procurar sempre novas soluções, pois a tecnologia é um caminho irreversível que faz parte da vida de todos, inclusive das instituições. Ao usarmos a inteligência artificial para otimizar a prestação jurisdicional, com ferramentas que proporcionam ganhos para a qualidade do nosso serviço e, consequentemente, ao cidadão jurisdicionado, razão principal das ações do Poder Judiciário, certamente cumprimos com excelência nossa missão”.
Comunicação Interna