Para
implantar o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) com excelência,
servidores da área da Infância, lotados em Núcleos Psicossociais e no Juizado
da Infância e Juventude, recebem capacitação, que acontece nesta quarta-feira
(11), no auditório do edifício-sede do Tribunal de Justiça de Rondônia. O curso
é ministrado pelo representante do Conselho Nacional de Justiça, Felipe de Brito
Belluco e conta com transmissão integral ao vivo, pelo canal do TJRO no YouTube,
justamente para atingir os servidores do interior.
Promovido
pela Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), o curso tem como
objetivo, auxiliar a pratica de utilização do novo sistema nacional. Além do
manual e tutorial, a formação aborda os processos relacionados às questões
cíveis da infância e juventude, como destituição do poder familiar e
habilitação para adoção.
A
ferramenta inclui alertas, envio de e-mail, vinculação automática,
gerenciamento das adoções Intuitu
Personae, estatísticas em tempo real, pré-cadastro e cadastro dinâmico de
pretendentes.
Durante a manhã, os servidores fizeram debates e tiraram dúvidas a respeito do Sistema Nacional de Adoção (SNA).
Lanessa Back, servidora da Corregedoria-Geral de
Justiça, disse que o novo sistema irá facilitar o trabalho dos servidores, pois
“a partir do SNA, será possível constantemente acompanhar a situação de uma
determinada criança e verificar as pendências em processos, para possíveis
reavaliações”.
Felipe
de Brito Belluco, ministrante do curso, ressalta que o novo Sistema Nacional de
Adoção (SNA), irá integrar os sistemas de cadastro de acolhimento e o de
adoção, pois “havia a necessidade de fusão entre os dois cadastros simultâneos”.
O
representante do CNJ afirma que a união entre os dois cadastros foi feita em
2017 com melhorias no sistema. “O SNA irá possibilitar a emissão de guias,
integrando aos sistemas dos demais tribunais, para facilitar o trabalho de
servidores e magistrados, com foco na prevalência da criança e do adolescente,
conforme o ECA”.
Piloto
A
nova ferramenta do CNA surgiu a partir do Sistema de Informação e Gerência da
Adoção e do Acolhimento (SIGA), do TJES, que já possuía grande parte das
funcionalidades pretendidas pelo CNJ para a unificação do acompanhamento das
questões da infância e juventude. Em 2018, servidores da área de tecnologia da
informação dos Tribunais de Rondônia, São Paulo, Bahia, Paraná e Espírito Santo
trabalham para transformar o SIGA nesse novo sistema nacional de adoção e
acolhimento, promovendo testes e aprimoramento, aprovados pelo grupo de
trabalho formado por magistrados do CNJ. O TJRO fez, portanto, parte do piloto,
com os mesmos cinco estados desenvolvedores fazendo a implementação inicial do
Sistema.
Assessoria de Comunicação Institucional