A Divisão de Saúde (Disau) do TJRO, em adesão à Campanha Março Roxo, promovida pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), se mobiliza para sensibilizar a força de trabalho a respeito da Epilepsia, uma doença que acomete cerca de 2% da população brasileira. No dia 26 de março, é comemorado o Dia Internacional de Conscientização sobre a Epilepsia, o Purple Day.
Mas o que é Epilepsia?
Trata-se de uma doença neurológica caracterizada por descargas elétricas anormais e excessivas no cérebro, que são recorrentes e geram as crises. Normalmente, a Epilepsia é conhecida pelas convulsões, que são aquelas manifestações marcadas pela contração dos músculos do corpo de forma repetitiva e involuntária. Mas esse não é o único jeito de a doença se manifestar. Formigamentos, descontroles de movimentos, visão e audição alteradas podem ser alguns de seus sintomas também.
O paciente pode ficar “fora-do-ar”, fazer movimentos automáticos e não lembrar de nada do que fez depois. Também pode entrar em um estado de ausência, uma crise generalizada em que a pessoa “desliga” por alguns instantes e depois retoma o que estava fazendo, como se nada tivesse acontecido.
Qual é a causa da Epilepsia?
Geralmente, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abuso de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da Epilepsia.
Controle e Tratamento
As pessoas com Epilepsia terão suas crises controladas com medicação, em sua maioria. O uso deve ser feito de forma contínua e prolongada, em muitos casos, por toda a vida, e sempre acompanhado pelo médico, com consultas regulares e exames. Dessa forma, o paciente estará seguro e protegido contra as crises, permitindo que a vida siga com qualidade.
Consequências da desinformação
Apesar dos tratamentos disponíveis e da possibilidade de desempenho normal de atividades no dia a dia, a forma negativa como a sociedade ainda trata a doença leva o paciente a se questionar ou a evitar situações. A associação da Epilepsia à doença mental faz, ainda, com que o paciente seja considerado incapaz. Por isso, é essencial combater a estigmatização e o preconceito.
O que fazer se eu presenciar alguém com crises epilépticas?
Em primeiro lugar, é preciso manter a calma. Busque por ajuda profissional ou acione o serviço de socorro. Essas medidas já farão toda a diferença.
Se conseguir, apoie a cabeça da pessoa em um lugar macio (como uma almofada ou um casaco) e nunca tente abrir a boca da pessoa em crise. Vale destacar que aquela história de que ela pode engolir a própria língua não passa de um mito!
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