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11/12/2024 15:26

A foto mostra a servidora Núbia ministrando a oficina com servidores
O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) realizou nesta quarta-feira, 11 de dezembro, a oficina sobre autodescrição para eventos institucionais no Judiciário, voltada à capacitação de servidores e servidoras. A iniciativa foi organizada pelo Núcleo de Acessibilidade, Inclusão e Gestão Socioambiental (Nages), com apoio da equipe de Cerimonial, no auditório do edifício-sede do TJRO em Porto Velho.

A colagem de seis fotos coloridas mostra homens e mulheres sentados em cadeiras de auditório durante oficina sobre Autodescrição A oficina foi ministrada por Núbia Lopes Soares Sussuarana, servidora do TJRO e integrante do Nages, especialista em educação inclusiva e acessibilidade. Durante o treinamento, a palestrante apresentou a legislação, conceitos e técnicas que norteiam a aplicação da autodescrição, prática que consiste em uma breve apresentação verbal feita pelo(a) orador(a), descrevendo características físicas e elementos do ambiente para promover a inclusão de pessoas com deficiência visual, baixa visão e deficiência intelectual, por exemplo.

De forma prática, a autodescrição permite que o(a) orador(a) detalhe elementos como cor da pele, dos olhos, cabelos, estilo e cor das roupas, além de acessórios como óculos, brincos ou gravatas. O ambiente também é descrito, com informações sobre cores de parede, móveis e outros itens ao fundo ou nas laterais, garantindo que todas as pessoas possam compreender o contexto geográfico do local. 

Segundo Núbia, a autodescrição é mais do que um recurso técnico, se trata de um gesto de inclusão e cidadania. “Ela permite que pessoas com deficiência visual se sintam parte dos eventos, participando ativamente das atividades institucionais”, destacou a servidora. 

 

A foto mostra a servidora Núbia, de cabelos cacheados ruivos com camisa preta e blazer branco gesticulando com a mão

A oficina também abordou a importância de incorporar práticas inclusivas aos eventos institucionais, em consonância com a Resolução 401/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece diretrizes de acessibilidade no Judiciário.

Essa ação integra o Plano de Sustentabilidade do TJRO, que prevê alcançar 70% de acessibilidade comunicacional em eventos institucionais até 2025.

 

Como realizar autodescrição 

A autodescrição é um recurso essencial de acessibilidade. Para aplicá-la, basta traduzir sua imagem em palavras, detalhando cor da pele, olhos, cabelos, estilo e cor das roupas, além de acessórios e características visíveis do ambiente onde está. 

 

Assessoria de Comunicação Institucional 

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