A preocupação com o acolhimento de crianças e adolescentes reuniu representantes do Judiciário e Executivo municipal para averiguações em três unidades da capital. O Coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça, desembargador Isaias Fonseca, a juíza da Vara de Proteção à Infância e Juventude, Kérley Alcântara, estiveram com o prefeito, Leo Moraes para visitar as unidades Ana Tereza Capelo, Casa Moradia e Serviço de Família Acolhedora a fim de buscarem soluções para os desafios enfrentados no serviço de acolhimento. As visitas institucionais, que contaram também com presença da assistente social Viviane Bertola, do Núcleo Psissocial da Vara, aconteceram na última sexta-feira, dia14 de fevereiro.
A juíza Kérley pontuou todas as necessidades que ao longo do tempo vem observando em suas visitas de fiscalização, ou em contatos com as equipes técnicas e por meio de acompanhamentos dos processos das crianças acolhidas. “Estamos disponíveis para contribuir para a melhoria dos serviços no que diz respeito à atuação do Judiciário”, destacou a magistrada.
Na Unidade Ana Tereza Capelo, voltada para crianças e adolescentes com severas deficiências neurológicas, os principais pontos observados foram a necessidade de estruturação da demanda e a ampliação de vagas. O prefeito Leo Morais solicitou que a instituição fizesse levantamento dessas demandas, quais os custos para essa ampliação, para verificar como a Semasf Secretaria Municipal de assistência social, poderia entrar como contrapartida para a continuidade dos serviços, inclusive oferecendo mais vagas.
Já na Casa Moradia, destinada para adolescentes meninas de 12 a 18 anos, o maior gargalo é a infraestrutura física e também a estruturação da equipe técnica, dificuldades que o prefeito garantiu buscar estratégias para transpor.
No serviço de família acolhedora a maior necessidade detectada é a divulgação massiva do serviço, para que toda a sociedade tenha conhecimento do serviço e amplie as famílias que acolhem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O desembargador Isaias ratificou essa necessidade de difusão dos programas. Também destacou a importância de investimento em projetos voltados para adolescentes para na preparação para a vida adulta, a fim de municiá-los para uma maior independência. “Os jovens que completam 18 anos ainda institucionalizados, precisam de uma apoio do estado para seguirem suas vidas fora das unidades”, destacou.
O prefeito se mostrou sensível a todas as observações e se comprometeu a buscar alternativas a fim de saná-las.
Assessoria de Comunicação Institucional