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22/10/2024 19:19

Nups Parental

Romper preconceitos e tabus que a sociedade impõe nas relações familiares entre padrastos/madrastas e enteados(as) nas chamadas famílias recompostas. É o objetivo de mais uma Oficina Parentalidade, promovida pelo Núcleo Psicossocial de Apoio às Varas de Família e Cíveis de Porto Velho.

A ideia é desmistificar a crença de que apenas os laços biológicos garantem o bem-estar e a convivência familiar. “Nas famílias recompostas, novos laços vão sendo construídos, baseados em afetos e responsabilidades”, destacou o psicólogo Fredson Batista, um dos coordenadores da oficina.

Ele explicou que a palavra madrasta, ao contrário do que se costuma repetir, não vem de “má” e sim de “mater”(latim: mãe). Isso não quer dizer que vá substituir a mãe, porém poderá auxiliar na educação e reconstrução de novos caminhos. O mesmo se pode dizer em relação aos padrastos.

Um dos participantes, pai de 4 filhas e agora padrasto de dois meninos, confessou que mesmo sendo padrasto, sentia receio de deixar as filhas com o novo companheiro da ex-mulher. Por meio de várias dinâmicas, os profissionais do NUPs trabalham essas barreiras e, dessa forma, colaboram com as pessoas por trás dos processos nas Varas de Família. 

A colagem de fotos mostra vários momentos e dinâmicas da oficina parental.

 

Pais e filhos

Em maio de 2014 o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a Recomendação Nº 50 indicando aos Tribunais de Justiça a adoção da Oficina de Parentalidade como política pública para a resolução de conflitos familiares. Também conhecida como Oficina de Pais e Filhos, possui programa educacional interdisciplinar, visando auxiliar casais em fase de reorganização familiar, após rompimento do vínculo conjugal, a harmonizar e estabilizar as relações familiares nesta difícil fase da vida.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

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