Projeto capacita a comunidade escolar para lidar com os desafios do cotidiano de forma empática e colaborativa
O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), por meio da Escola da Magistratura e em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realizou, em novembro, uma capacitação do projeto ASAS. A iniciativa busca implementar práticas restaurativas nas escolas públicas estaduais, com o objetivo de transformar o ambiente escolar em um espaço mais acolhedor, inclusivo e cooperativo, promovendo a cultura de paz por meio de soluções inovadoras para a resolução de conflitos.
Por meio de práticas restaurativas, o projeto capacita a comunidade escolar, (professores/as, gestores/as e colaboradores/as) a lidar com os desafios do cotidiano de forma empática e colaborativa. Essa abordagem fortalece as relações interpessoais, incentiva a resolução construtiva de conflitos e contribui para o desenvolvimento de uma cultura de respeito e apoio mútuo, essencial para a formação de cidadãos conscientes e preparados para uma convivência pacífica.
A facilitadora e instrutora Wídia Paiva destaca que o projeto tem um impacto profundo e transformador para toda a comunidade escolar, pois cria condições para que os alunos(as) desenvolvam uma cidadania ativa e responsável, capacitando-os a participar de maneira positiva na sociedade.
Para Wídia, a formação de professores e gestores escolares é um passo fundamental para que as práticas restaurativas criem um cotidiano de convivência saudável e acolhedora, que por muitas vezes pode transcender os muros das escolas.
“Com essa abordagem, os estudantes não estão apenas sendo preparados para alcançar o sucesso acadêmico, mas estão aprendendo habilidades essenciais para a vida em sociedade, como empatia, responsabilidade e colaboração”, destaca a facilitadora.
Durante o mês de outubro, o projeto Asas, deu início às atividades e as primeiras unidades a receberem essa iniciativa foram a Escola Flora Calheiros Cotrin e a Escola Capitão Cláudio Manoel da Costa.
Na formação os(as) profissionais das escolas selecionadas foram capacitados(as) com ferramentas e práticas essenciais para aplicar e desenvolver a justiça restaurativa no cotidiano escolar. Cada escola foi orientada a criar e implementar um projeto específico, com acompanhamento contínuo para avaliar e ajustar o impacto das práticas restaurativas em seus contextos.
Para o professor e participante Gustavo Leitão, a iniciativa da Emeron colabora para a atuação dos educadores, com a construção de ambientes mais sadios, seguros, confortáveis e sem a intervenção e mobilização de outros órgãos, como o Judiciário ou a Polícia Militar.
“A formação se tornou essencial depois de conhecermos toda a teoria, toda a metodologia e todos os horizontes que ela vai nos possibilitar daqui em diante”, destacou Gustavo.
Assessoria de Comunicação Institucional
com informções da Emeron