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11/07/2025 16:43

Fotografia mostra servidores e indígenas posando para foto em ambiente de floresta segurando bandeira do projeto



O Poder Judiciário de Rondônia, por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV), realizou neste mês a primeira edição do Projeto Travessia, iniciativa voltada à aproximação da Justiça com comunidades tradicionais de Rondônia. O principal objetivo do projeto é criar espaços de diálogo sensíveis às questões de gênero, contribuindo para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra mulheres e meninas.

 

Fotografia mostra desembargador dentro de uma sala de aula palestrando

A ação foi conduzida pelo desembargador e coordenador da COMSIV, Álvaro Kalix Ferro, acompanhado da assistente social Jordânia Damasceno e da assistente jurídica Lorena Gorayeb. Durante a programação, a equipe promoveu atividades informativas com foco na transformação cultural dos contextos sociais dessas comunidades, incentivando valores de respeito, proteção e igualdade de gênero.

 

As ações ocorreram em diversos locais, incluindo a escola indígena na Terra Indígena Rio Branco, na aldeia da Serrinha, zona rural de Alta Floresta do Oeste, e ainda nas localidades de Alto Alegre dos Parecis, Vila Marcão, Filadélfia, Casa de Saúde Indígena de Alta Floresta do Oeste e Porto Rolim do Guaporé.

 

Colagem de três fotos mostrando ações durante o projeto

O Projeto Travessia alcançou diferentes povos tradicionais — entre eles, indígenas, quilombolas e ribeirinhos — reforçando o compromisso do Judiciário rondoniense com os princípios do Plano Estratégico 2021-2026, que visa garantir à sociedade efetivo acesso à justiça, especialmente para populações em situação de vulnerabilidade.

 

Durante a realização das atividades, com o objetivo de ampliar o acesso à informação e promover o conhecimento sobre os direitos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, mulheres indígenas acolhidas na Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI) gravaram mensagens direcionadas a outras mulheres indígenas, em especial da mesma origem étnica, nos idiomas Tupari e Arara.

 

A iniciativa visa o alcance, de forma respeitosa e culturalmente adequada, daquelas que já sofreram, sofrem ou possam vir a sofrer qualquer forma de violência, incentivando a denúncia e o acesso à rede de proteção, por meio de uma comunicação mais próxima e compreensível às suas realidades linguísticas e culturais.

 

Assessoria de Comunicação Institucional 

 

 

 

 

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