A Gestão de Pessoas é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas, com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano nas organizações. No PJRO a Secretaria de Gestão de Pessoas é responsável pelo planejamento e execução das atividades de gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Judiciário no que tange ao desenvolvimento, capacitação, administração e controle de pessoas, introduzindo e desenvolvendo medidas que visem à eficiência e eficácia da área.

Nas últimas décadas a Gestão de Pessoas vêm passando por inúmeras mudanças, principalmente pela influência das transformações tecnológicas que alteram a maneira pela qual a organização gerencia e orienta o comportamento humano no trabalho.  Dutra, em seu livro Gestão de pessoas: realidade atual e desafios futuros,  explica que existe um consenso dos principais estudiosos da área quanto às inovações do setor, sendo os seus principais pontos convergentes alicerçados nas seguintes premissas:

a)    Desenvolvimento mútuo – A gestão de pessoas deve estimular e criar as condições necessárias para que a organização e as pessoas possam desenvolver-se mutuamente nas relações que estabelecem.

b)    Satisfação mútua – A gestão de pessoas deve alinhar a um só tempo os objetivos estratégicos e negociais da organização e o projeto profissional e de vida das pessoas.

c)    Consistência de tempo – A gestão de pessoas deve, ainda, oferecer parâmetros estáveis no tempo para que, dentro de uma realidade cada vez mais turbulenta, seja possível à organização e as pessoas ter referências para posicionarem-se de forma relativa em diferentes contextos e momentos dessa realidade.

Além dos pontos supracitados, as organizações com maiores consistências na efetivação da Missão apresentam um conjunto de políticas e práticas de Gestão de Pessoas com características que envolvem a transparência; simplicidade e flexibilidade. Assim, essa forma de sistematização das ações da Gestão de Pessoas materializa-se nos processos classificados em: movimentação; desenvolvimento e valorização.

No contexto de alto nível de expectativa organizacional surgiu a necessidade do emprego da visão sistêmica organizacional e o conceito de gestão por competência. Entende-se por visão sistêmica a compreensão dos impactos dos resultados produzidos por determinado setor ou colaborador aos objetivos estratégicos organizacionais, e a gestão por competência o suporte de avaliação e orientação para o desenvolvimento profissional, e assim contribuir para que organização atinja os seus objetivos estratégicos.

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