Participaram da formação promotores de justiça, conselheiros e membros do conselho tutelar, equipe psicossocial do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e representantes de escolas públicas de Presidente Médici, além das equipes dos núcleos psicossociais do CREAS, CRAS e conselho tutelar de Castanheiras, que também faz parte da comarca. O curso foi ministrado pelos servidores do TJRO Leandro Fonseca, psicólogo do núcleo psicossocial de Pimenta Bueno, Janaíne Bernardi e Eliane Basso, assistentes sociais do mesmo núcleo.
eandro conta que, no primeiro dia, os assuntos foram a família e os processos de testemunho, além das capacidades cognitivas da criança e do adolescente no momento em que testemunha. “Falamos sobre as habilidades e competências necessárias como requisitos para as pessoas que coletam o testemunho de uma criança e de um adolescente”, complementa.
No segundo dia, foi realizada uma parte mais prática e interativa do evento, sobre métodos de entrevista não-revitimizante e que causam menos prejuízo na coleta da memória, ou seja, que minimizam as chances de constituição de falsas memórias e perturbação do relato da criança ou adolescente. Leandro diz que são utilizados vários modelos de entrevista, mas a oficina é centrada no treinamento principalmente no modelo PEACE, método de “entrevista cognitiva melhorada” (do inglês: Planejamento e preparação; Engajar e explicar; Relato, clarificação e desafio; Fechamento da entrevista; e Avaliação). Ao final, foi abordada a questão dos cuidados às pessoas que cuidam de crianças e adolescentes, para evitar sofrimento psicológico em razão da exposição psíquica e emocional em ambientes estressantes.
Marcos Rodrigues, secretário adjunto da Secretaria Municipal de Assistência Social de Castanheiras, estava muito satisfeito com o curso: “Tem sido de grande valor e aprendizado, porque a nossa forma de trabalhar, ouvir e entender o contexto geral de um assistente social nessa área precisa de muitas orientações para que venha a melhorar e levar a esse entendimento daquele que a gente está atendendo, de forma a não provocar um desencontro entre realidade e o entendimento do profissional, do técnico”. Segundo ele, a formação abre o leque de compreensão e fomenta o desenvolvimento relacionado à assistência social e ao atendimento técnico junto à comunidade.
Assessoria de Comunicação Insitucional
com informações da Emeron