Especial: Magistrados completam 25 anos de dedicação ao Judiciário de Rondônia

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Sexta, 06 Março 2015 13:01

Especial: Magistrados completam 25 anos de dedicação ao Judiciário de Rondônia

Especial: Magistrados completam 25 anos de dedicação ao Judiciário de Rondônia

marcos e alexandre

Os magistrados provenientes do V concurso da Magistratura do Tribunal de Justiça de Rondônia, completam nesta sexta-feira, dia 6 de março, 25 anos de dedicação exclusiva ao Poder Judiciário de Rondônia. São eles: Marcos Alaor Diniz Grangeia, Wilson Zauhy Filho, Ricardo Turesso, José Jorge Ribeiro da Luz, Josimar de Miranda Andrade, Alexandre Miguel, João Tadeu Severo de Almeida Neto, Sandra Maria Nascimento de Souza, Sandra Maria Nascimento de Souza, José Torres Ferreira e Osny Claro de Oliveira Júnior.

O V concurso foi realizado em 1989 e homologado em 1990. Dentre os dez aprovados Wilson Zauhi Filho permaneceu dois anos na instituição e pediu exoneração para assumir o cargo como juiz federal da TRF da 3ª Região. Ricardo Turesso ficou até 1993, quando saiu para assumir a magistratura no TRT. Josimar de Miranda Andrade atuou por oito anos na Justiça rondoniense e seguiu para o Rio de Janeiro, onde se tornou juiz daquele Estado. João Tadeu Severo de Almeida Neto, depois de 7 anos de dedicação, se aposentou por idade. A juíza Sandra Maria Nascimento de Souza faleceu em 2008, em pleno exercício da magistratura, após 18 anos de atuação. Ela foi homenageada pelo TJRO com o nome de um fórum na capital.

Os demais magistrados estão na ativa e continuam prestando relevantes serviços para a Justiça de Rondônia.  “A trajetória desse grupo é marcante para história do Tribunal, pois os magistrados que o compõem contribuíram sobremaneira para muitas conquistas na instituição”, destacou o presidente do TJRO Rowilson Teixeira.

Trajetória

Dentro os magistrados desse concurso que estão na ativa, trajetórias memoráveis de um ciclo irrepreensível de serviços prestados à Justiça, dois deles são desembargadores: Marcos Alaor Diniz Grangeia e Alexandre Miguel.

Marcos Alaor atuou como juiz substituto na 1ª Sessão Judiciária na Comarca de Porto Velho. Passou pelas comarcas de Espigão do Oeste e Guajará-Mirim. Foi vice-diretor da Escola da Magistratura no biênio 1996/1997 e Juiz auxiliar da presidência por 8 anos. Em 2005 foi promovido a desembargador na 15ª vaga, pelo critério de merecimento. Em 2010 se tornou o vice-presidente do TJRO, e de 2011 a 2013 assumiu como membro do Conselho Superior da Escola Nacional da Magistratura.

“O maior ganho de nossa turma foi ter podido contribuir, cada um ao seu modo e a seu tempo, com o seu trabalho, para a construção de um Poder Judiciário exemplar e respeitado no Brasil”, declara o desembargador Diniz Grangeia.

Já Alexandre Miguel foi juiz substituto na comarca de Cacoal, titular nas comarcas de Espigão do Oeste, Rolim de Moura e finalmente Porto Velho, onde atuou na 6ª Vara Cível. De 1998 a 2000 foi juiz auxiliar da corregedoria e de 2002 a 2007 juiz auxiliar da presidência. Também ocupou o cargo de vice-diretor da Emeron de 2007 a 2011. Foi empossado como desembargador em outubro de 2010. “Ao longo deste tempo, conquistei muito aprendizado. E se tivesse de voltar no tempo, trilharia o mesmo caminho. Aqui constituí família, que me dá o suporte necessário para prosseguir, quiçá, por mais longos anos”, destacou o magistrado.

Atualmente, Alexandre Miguel é o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, função que acrescenta ainda mais experiência nessa trajetória. “Na época, em 1990, quando ingressamos no V Concurso da Magistratura, tinha uma concepção romântica do Poder Judiciário. Considerava-me um jovem pioneiro nestas paragens. Não que isso tenha mudado. O ideal de Justiça persiste; ao menos me permite perseguir nesse ideal. Mas a vida nos ensina que há muitos caminhos a seguir. Trabalhei muito para um PJ mais eficiente, organizado e que pudesse trazer às pessoas uma conformidade e confiabilidade”, revela o desembargador.

Acrescenta ainda que só tem a agradecer aos colegas de turma, aos colegas de trabalho, magistrados, servidores e à sua família, “pelas horas perdidas, pelos ensinamentos e principalmente pela compreensão. Afinal são 25 anos de dedicação exclusiva”, finalizou. 

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A trajetória de José Jorge Ribeiro da Luz, titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho, corrobora com a valorosa atuação do grupo. “São 25 anos de uma história de aprimoramento de vida. São 25 anos dedicados à magistratura deste Estado. Quando aqui chegamos, Rondônia estava a dar seus primeiros passos. Não há dúvidas de que ajudamos a construir esta terra que adotamos como nossa e a adoramos ainda mais do que a que nos deu a vida”, reflete o magistrado.

Inicialmente, Ribeiro da Luz atuou como substituto na 1ª Seção Judiciária na Comarca de Porto Velho. Promovido à 1ª Entrância, atuou nas comarcas de Santa Luzia do Oeste e Jarú. Na capital foi titular da Vara dos Delitos de Tóxicos, 1º Vara Criminal e 5ª Vara Cível. “Nesta terra construímos nossa família. Sedimentamos nossos sonhos. Firmamos nossas raízes. Fomos e somos felizes. Somos realizados. Alcançamos nossos objetivos. Algumas vezes tropeçamos, é verdade. Algumas vezes nos sentimos injustiçados, também é verdade. Mas as alegrias foram e são maiores do que as tristezas”, pondera.

Para o magistrado, é a vida que nos ensina a ser julgadores. “Ainda não sabemos tudo, mas com certeza mais do que sabíamos quando para cá viemos. E temos certeza de que muito mais aprenderemos. Os magistrados desta turma estão de parabéns por terem completado esse quarto de século sempre firmes e fortes”, completa.

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As pegadas de José Torres Ferreira foram marcantes em Vilhena, onde atuou como juiz substituto, Colorado do Oeste e Jaru, comarcas onde atuou como titular. Em Porto Velho foi juiz auxiliar da comarca de 1996 a 2001. “Nossa turma teve a marca de ser a primeira turma de juízes substitutos no Estado de Rondônia, cargo criado pela Constituição de 1988, como primeiro acesso à magistratura de carreira. Entramos sob a égide da chamada Constituição Cidadã, que é aceita de forma unânime como a mais democrática das constituições brasileiras”, lembra o magistrado.

Para o atualmente titular do 2º Juizado Especial Cível, o início foi desafiador, pois àquela época não havia tantos recursos de tecnologia e comunicação como hoje. “Lembro que nos intitulamos como a ‘legião estrangeira’, pois éramos todos oriundos de outros estados e aqui nos fixamos para iniciar uma carreira tão brilhante, mas ao mesmo tempo de grande responsabilidade. Fomos acolhidos pela jovem justiça rondoniense, e estamos desde então participando ativamente da sua consolidação, como uma das melhores do país”, analisa.

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Para completar o histórico exitoso do grupo, o juiz Osny Claro de Oliveira Júnior, que iniciou sua carreira como substituto na comarca de Rolim de Moura. O magistrado passou, como titular, por Costa Marques, Jaru, Ji-Paraná, até chegar a Porto Velho, comarca na qual assumiu a 3ª Vara Cível.

Assessoria de Comunicação Institucional

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