A Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) e a presidência do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) lançaram na sexta-feira (1º), o sistema “Eolis” e o banco de dados “Ventos”. As plataformas integram dados e automatizam os números das varas e cartórios, retirando o trabalho manual e possibilitando o monitoramento gerencial de metas do Poder Judiciário de Rondônia.

A cerimônia de lançamento contou com a presença do presidente do TJRO, Sansão Batista Saldanha, do corregedor-geral, Hiram de Souza Marques, o vice-presidente da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), Guilherme Baldan; além dos juízes auxiliares da CGJ, Cristiano Gomes Mazzini, Danilo Augusto Kantack Paccini e Áureo Vírgilio Queiroz.

Também foi registrada a presença de desembargadores, juízes da capital, diretores de cartório, diretores de departamentos e servidores.

Durante o lançamento, o corregedor-geral, Hiram de Souza Marques, disse que a busca pela consolidação de dados e automatização dos serviços é constante pelo órgão, baseada na prestação jurisdicional da Corregedoria-Geral, cuja missão é fiscalizar, orientar e apoiar o 1º Grau. “Procurávamos meios para acelerar a avaliação, análise e a prestação jurisdicional. Daí surgiu a ideia de criarmos o monitoramento eletrônico”, contou.

Ele contou que o primeiro desafio era criar a base de dados com as informações dos sistemas disponíveis no Tribunal. Esta foi a origem do “Ventos”, banco de dados unificado da Corregedoria. “Era desejo antigo saber quantos processos haviam e há quanto tempo estavam parados. Com esse monitoramento foram surgindo outras ideias, até chegarmos ao Eolis”, relatou.

Para o corregedor, as plataformas possibilitarão o surgimento de novas aplicações e ideias para que o Judiciário rondoniense trabalhe de forma mais eficiente, com maior rentabilidade. Ele destacou o apoio irrestrito da presidência do TJRO e agradeceu aos servidores da CGJ, especialmente ao Sinfor, destacando a determinação da equipe.

Apresentação do Eolis

A apresentação da ferramenta foi feita pelo juiz auxiliar Cristiano Mazzini, que expôs todos os módulos disponíveis na plataforma. Entre as várias funcionalidades, ele destacou os mecanismos de fiscalização da Corregedoria. Com a divulgação foi possível constatar a gama de dados e funcionalidades que o Eolis, em conjunto com o Ventos, é capaz de gerar. 

Durante a demonstração, Mazzini também apresentou os dados da Semana da Justiça pela Paz em Casa, realizada no período de 21 a 25 de agosto, pelo Juizado de Violência Doméstica contra a Mulher.

“Os dados já foram coletados, computados e enviados para o CNJ. Antes do sistema, este trabalho seria desenvolvido em maior tempo, de forma manual”, assinalou o magistrado. O juiz Cristiano Mazzini encerrou a apresentação agradecendo à equipe do TJRO e à equipe do Sinfor-CGJ. “Parabéns por fazerem o Tribunal ser referência em captação de dados mais uma vez”, disse o magistrado.

Investimentos em tecnologia

O presidente do TJRO, desembargador Sansão Batista Saldanha, refletiu sobre a era tecnológica por que passa o Judiciário. “Hoje em dia não trabalhamos sem dados. Precisamos saber o resultado da prestação jurisdicional, como o número de processos, número de sentenças e decisões, como que anda a atividade de todos aqueles que estão encarregados de auxiliar a administração do Poder Judiciário”, disse o presidente.

Ele finalizou o discurso parabenizando a Corregedoria, a equipe de desenvolvedores do programa, os juízes da Corregedoria e os magistrados envolvidos.

Usuários do sistema

Para o titular do Juizado da Violência contra a Mulher, Álvaro Kalix Ferro, a ferramenta promete grandes resultados. Ele atestou a eficácia do “Eolis” após coordenar a Semana da Justiça pela Paz em Casa. “Fiquei muito feliz com o resultado da coleta de dados da Semana da Justiça pela Paz em Casa. Antes nós demorávamos bastante para a coleta, diante de solicitações que exigiam rapidez. Nos desdobrávamos para alcançar a celeridade e agora as informações vêm em segundos”, pontuou.

O magistrado Acir Teixeira, que foi exemplo durante a demonstração da ferramenta feita pelo juiz Cristiano Mazzini, também teceu elogios. A expectativa é que possamos ter dados mais precisos para planejarmos a estratégia e, consequentemente, atingirmos uma produção mais eficiente em paralelo com as metas do Tribunal, do CNJ e as [metas] estabelecidas para nós mesmos”, disse.

Equipe

A equipe responsável pelo projeto é formada pelos servidores do Sinfor, Maicon Cesar Cucchi, Jacob Rodrigues Nery, Everton Inocêncio, Renan Barbosa, Ricardo Machado, Gustavo Sherer, Marcelo Fernandez e Rafael Brasil.

“Hoje é um dia muito especial após 10 meses de trabalho. Sinto orgulho, alívio, uma mistura de sentimentos muito boa”, pontuou Maicon Cucchi, um dos gerentes da equipe para o desenvolvimento do sistema.

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Assessoria de Comunicação Institucional