Juíza Simone de Melo durante palestras a alunos na comarca de Alvorada do Oeste
A 11ª Semana da Justiça pela Paz em Casa na comarca de Alvorada do Oeste rendeu partilha de conhecimentos e reflexão sobre a violência doméstica, além do esforço concentrado nas audiências de violência doméstica. A campanha aconteceu do dia 20 a 24 de agosto.
A magistrada titular da Vara Única de Alvorada do Oeste, Simone de Melo, conta que foi um período extremamente positivo, pois os resultados vão além da concentração de audiências. Ela também deu uma palestra sobre violência doméstica a alunos da Escola Municipal Adeíldo Martins e Escola Estadual Altamir Billy, no município de Urupá; e na Escola Estadual Joaquim Xavier, em Alvorada do Oeste.
“Foi uma experiência maravilhosa e positiva. Recordo de um menininho que saiu da sala e se perguntou como é possível um homem bater numa mulher? Além do esforço concentrado para julgar as audiências, a campanha traz a visibilidade para esse assunto”, disse a magistrada.
O núcleo psicossocial da comarca participou ativamente da Semana. Eles mobilizaram todas as palestras de conscientização junto a professores, orientadores e supervisores escolares. As atividades também contaram com apresentação de filmes, orientações sobre especificidades da Lei Maria da Penha; tipos e ciclo de violência, além de conceituação de gênero e reflexões sobre o tema.
4 anos de campanha
Este já é o 4º ano da Justiça pela Paz em Casa no país. A campanha acontece três vezes ao ano: em homenagem ao dia das mulheres, no mês de março; em agosto, por ocasião da promulgação da Lei Maria da Penha; e em novembro, em razão do Dia Internacional de Não Violência à Mulher. Nesses quatro anos, em todo o Brasil, foram realizadas 147.090 audiências, 126.881 sentenças e 995 sessões de júri, e 64.717 medidas protetivas deferidas.
A Semana da Justiça pela Paz em Casa em Rondônia foi designada pela Portaria da Corregedoria-Geral da Justiça nº 34/2018, publicada no Diário da Justiça nº 022. O ato determina aos juízes criminais, com competência em violência doméstica, e aos Juizados de Violência Doméstica, que devam concentrar o maior número de audiências e priorizar o julgamento de casos relativos à matéria, inclusive feminicídio.
Assessoria de Comunicação Institucional